Comitê de Infraestrutura debate sobre Lote 2 de concessões rodoviárias do Paraná

Reunião Comitê Pedágio

Durante a reunião semanal do Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), realizada nesta terça-feira (4/10), o grupo tratou de assuntos internos do Comitê e comentou sobre o leilão do segundo lote de concessões rodoviárias.

A reunião foi aberta pelo presidente do IEP, José Carlos Dias Lopes da Conceição, e pelo vice-presidente Mário Pereira, do Pró-Paraná, que saudaram os presentes.

Após as considerações do coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel, o encontro teve início com falas do engenheiro Nelson Luiz Gomez, vice-presidente do MPP, que esclareceu dúvidas sobre o leilão do Lote 2 do novo pacote de concessões rodoviárias do Paraná, que ocorreu nesta sexta-feira (29/9). De acordo com Gomez, foi feita uma análise em relação ao investimento e ao risco na área leiloada, destacando a necessidade de um licenciamento ambiental para que haja o início dos projetos e obras. O advogado afirmou que o ideal é que as partes envolvidas se reúnam para que não haja retrabalho na solicitação e despacho de licenças, assim gerando uma economia financeira e agilidade no processo.

O encontro seguiu com contribuições do vice-presidente do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH), Pedro Dias, que comentou sobre a suspensão da licença prévia da construção da Ponte de Guaratuba. De acordo com Dias, existem equívocos no processo e defendeu que o Pró-Paraná exija, por meio de nota técnica, que seja feito um plano de manejo a fim da definição de regras claras para os parques nacionais.

Ainda em relação ao leilão do Lote 2, o diretor-tesoureiro do Pró-Paraná, Jaime Sunye Neto, observou que, devido à situação econômica mundial e nacional, muitas empresas apresentam dificuldades na captação de recursos para investir em infraestrutura.

O coronel Manoel Jorge dos Santos Neto, diretor-executivo da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), considerou que o governo deve manter um trabalho de comunicação muito bem estruturado para que o valor tarifário dos novos pedágios estejam de acordo com as obras realizadas. O diretor-executivo afirmou que é preciso ter uma sintonia entre os interesses da comunidade e governamentais para melhor atender as demandas.

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